The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (no Brasil, O Médico e o Monstro) é o nome de um livro do escocês Robert Louis Stevenson publicado em 1886.
"Utterson regressou ao seu apartamento, foi ao escritório, apanhou do cofre um envelope que continha o testamento do Dr. Jekyll. No testamento, constava que em caso de falecimento de Henry Jekyll todos os seus bens passariam às mãos do seu “amigo e protegido Edward Hyde”, o que indignava o advogado. Este foi encontrar seu amigo Dr. Lanyon. Conversando, o Dr. Lanyon diz que há mais de dez anos Henry Jekyll tornou-se um mistério e começou a trilhar por caminhos errados. Dr. Lanyon, respondendo a Utterson, disse que nunca ouviu a respeito de Hyde.
Em seu leito, o advogado imaginou a situação narrada por Enfield; enfim debateu-se com o problema. E queria ver o rosto de Hyde.
Utterson começou a rondar a ruazinha cheia de lojas. Disse “Se ele é o Sr. Hyde eu serei o Sr. Seek”, fazendo um jogo de palavras com os verbos “to hide” (ocultar) e “to seek” (procurar) em inglês.
Enfim, Hyde dirigia-se com a chave na mão à porta. Encontraram-se. Hyde disse a Utterson que não encontraria o Dr. Jekyll. Mas Utterson ainda não via o rosto de Hyde, que era pálido e baixo. Utterson pediu-lhe para poder ver seu rosto. Os dois olharam-se com firmeza durante alguns instantes.
Utterson foi até a uma casa procurar pelo Dr. Jekyll. Foi atendido por um criado velho, Poole, mas o Dr. Jekyll não estava lá. Poole, em conversa com Utterson, comentou que Hyde tinha a chave da porta e que geralmente entrava e saía pelo laboratório.
Utterson tinha o pressentimento de que Henry Jekyll estava em maus lençóis."
(capítulo 2)
- Em Jekyll, há "I kill" (eu mato, em inglês). Esta tendência humana pecaminosa estaria oculta por Jekyll e se manifestaria em Hyde (hidden — oculto em inglês). Quando Hyde surge, atos como o de assassinar surgem também.
O protagonista deve lidar com seus dois "eus": um inclinado ao bem (Jekyll), e outro ao mal (Hyde).
- Hyde sofre por ser reprimido por normas religiosas, morais, aceitas por Jekyll; já Jekyll sofre pelo remorso de ter praticado o mal, ação de Hyde. Logo, existe uma dualidade na pessoa: uma propensa ao bem e outra ao mal. O ideal seria que cada uma das partes da alma fosse independente uma da outra.
- Convém observar também que parece não existir uma oposição perfeita entre Jekyll e Hyde. Este foi definido como pura essência maligna, enquanto não se sugere que Jekyll seja "pura essência benigna”. A obra não menciona elementos da infância e juventude do Dr. Jekyll, que podem ser relevantes na personalidade do Sr. Hyde.
O protagonista deve lidar com seus dois "eus": um inclinado ao bem (Jekyll), e outro ao mal (Hyde).
- Hyde sofre por ser reprimido por normas religiosas, morais, aceitas por Jekyll; já Jekyll sofre pelo remorso de ter praticado o mal, ação de Hyde. Logo, existe uma dualidade na pessoa: uma propensa ao bem e outra ao mal. O ideal seria que cada uma das partes da alma fosse independente uma da outra.
- Convém observar também que parece não existir uma oposição perfeita entre Jekyll e Hyde. Este foi definido como pura essência maligna, enquanto não se sugere que Jekyll seja "pura essência benigna”. A obra não menciona elementos da infância e juventude do Dr. Jekyll, que podem ser relevantes na personalidade do Sr. Hyde.
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