Tornou-se um imediato best-seller. No final do século XIX, exploradores estavam descobrindo civilizações perdidas em volta do mundo, como o Vale dos Reis no Egipto, a cidade de Tróia, o Império Assírio. A África ainda era largamente inexplorada e "As minas de Salomão" foi o segundo romance de aventura africana publicado em inglês, capturando a imaginação do público. O primeiro foi Cinco Semanas em Um Balão, publicado em 1863 pelo escritor francês Júlio Verne.
O "Salomão" do título do livro é, claro, o rei bíblico renomado tanto por sua sabedoria quanto por sua riqueza. Um número de locais foi identificado como sendo o lugar onde estariam localizadas as minas de Salomão, incluindo Timna (pequena cidade no Iêmen) perto de Éilat, e muitos lugares "fictícios".
Haggard conhecia bem a África, pois havia penetrado no continente como um jovem de dezenove anos envolvido com a guerra Anglo-Zulu e a Primeira Guerra Bôer, as quais forneceram sua base e inspiração para esta e muitas outras histórias.
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Conta-se que o livro surgiu como resultado de uma aposta de Haggard com seu irmão, a saber, que ele não conseguiria escrever um romance com a metade da qualidade da "A Ilha do Tesouro" (1883) de Robert Louis Stevenson.
Como "A Ilha do Tesouro", a maior parte do livro foi escrita com a perspectiva em primeira pessoa como em um diário de viagens, relatando a aventura, em contraste com a maioria das ficções vitorianas que tinha adotado a perspectiva em terceira pessoa, onisciente, favorecida por escritores influentes como Charles Dickens, Wilkie Collins e Anthony Trollope.
"As Minas de Salomão" foi bastante influente, originando o género "mundo perdido", seguido depois por Edgar Rice Burroughs em "A terra que o tempo esqueceu", "O mundo perdido" de Arthur Conan Doyle, "King Kong" de Edgar Wallace e "O homem que queria ser rei" de Rudyard Kipling.
O livro ganhou pelo menos quatro adaptações para o cinema. A obra homónima do escritor português Eça de Queiroz, mais que uma mera tradução, constitui uma obra com valor próprio.
Como "A Ilha do Tesouro", a maior parte do livro foi escrita com a perspectiva em primeira pessoa como em um diário de viagens, relatando a aventura, em contraste com a maioria das ficções vitorianas que tinha adotado a perspectiva em terceira pessoa, onisciente, favorecida por escritores influentes como Charles Dickens, Wilkie Collins e Anthony Trollope.
"As Minas de Salomão" foi bastante influente, originando o género "mundo perdido", seguido depois por Edgar Rice Burroughs em "A terra que o tempo esqueceu", "O mundo perdido" de Arthur Conan Doyle, "King Kong" de Edgar Wallace e "O homem que queria ser rei" de Rudyard Kipling.
O livro ganhou pelo menos quatro adaptações para o cinema. A obra homónima do escritor português Eça de Queiroz, mais que uma mera tradução, constitui uma obra com valor próprio.
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