segunda-feira, 22 de março de 2010

João e o pé de feijão

João e o pé de feijão é um conto de fadas de origem inglesa. A versão conhecida mais antiga é a de Benjamin Tabart, publicada em 1807 e popularizada por Joseph Jacobs em 1890, com a publicação de English Fairy Tales. A versão de Jacobs é mais comumente publicada atualmente, e acredita-se que seja mais próxima e fiel às versões orais do que a de Tabart, porque nesta falta a moral que há naquela.

A história conta que um menino chamado João vai ao mercado a mando de sua mãe com o objetivo de vender uma vaca. Quando João chega ao mercado, um estranho lhe propões cinco feijões mágicos em troca da vaca. João aceita a barganha e retorna para casa com os feijões no bolso. A mãe fica furioso por ele não ter seguido suas instruções de vender a vaca e joga os feijões pela janela. Enquanto João dorme, os feijões germinam e dão origem a gigantes pés de feijão. João ao acordar, escala o pé de feijão e chega a uma terra acima das nuvens. Este lugar é habitado por um gigante que se alimenta de seres humanos.
João é protegido pela esposa do gigante e consegue fugir dali depois de roubar uma sacola de moedas de ouro. João retorna no dia seguinte e rouba a galinha dos ovos de ouro do gigante e mais uma vez consegue escapar ileso. No terceiro dia, João volta à terra do gigante para roubar uma harpa de ouro. Dessa vez, o gigante persegue João, mas João consegue descer o pé de feijão mais rapidamente o corta com um machado.


"Há muitos e muitos anos existiu uma viú­va que tinha um filho chamado João.
João e a mãe eram muito pobres e, para se manterem, contavam apenas com uma vaca, cujo leite vendiam na cidade.
Um dia, porém, a vaca parou subitamen­te de dar leite, e a pobre mulher, tendo per­dido assim a fonte de seu sustento, ficou preocupada e sem saber o que fazer.
João, de sua parte, começou a procurar um emprego, com o qual pudesse ajudar a mãe. Mas os dias foram passando sem que ele arranjasse coisa alguma para fazer. As­sim, a única solução que encontraram foi vender a vaca, pois o dinheiro daria pelo me­nos para viverem por algum tempo.
João logo se ofereceu para ir vender o animal na cidade, mas a mãe, achando que ele não saberia negociar, a princípio não con­sentiu. Entretanto, porque ela própria pode­ria sair de casa naquele dia, não teve outro remédio senão concordar com a idéia. Amar­rou então uma corda no pescoço da vaca, para que João não a perdesse e, depois de dar muitos conselhos ao filho, deixou-o partir.
E lá se foi João, com destino à cidade.
Quando estava no meio do caminho, en­controu um vendedor ambulante que o cum­primentou muito simpático e perguntou-lhe aonde estava indo com a vaca.
Assim que João contou que estava indo vendê-la na cidade, o homem tirou do bolso um punhado de feijões, muito bonitos e de co­res e formatos variados, e mostrou-os ao me­nino, dizendo que eles eram encantados.
João ficou deslumbrado com a beleza dos grãos e, ao ouvir as palavras do vendedor, seus olhos brilharam de alegria. Morrendo de vontade de possuir os feijões encantados, perguntou ao homem se ele não gostaria de trocá-los pela vaca.
O vendedor concordou prontamente com a troca. E, horas depois, João chegava em casa muito satisfeito, achando que havia feito um excelente negócio. (...)"

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