The Canterbury Tales (Os Contos da Cantuária) é uma coleção de histórias (duas delas em prosa, e outras vinte e duas em verso) escritas a partir de 1387 por Geoffrey Chaucer, considerado um dos consolidadores da Língua Inglesa.
Na obra, cada conto é narrado por um peregrino de um grupo que realiza uma viagem desde Southwark (Londres) à Catedral de Cantuária para visitar o túmulo de São Thomas Becket. A estrutura geral é inspirada no Decamerão, de Bocácio.
A coleção de personagens dos Contos da Cantuária é muito rica, com representantes de todas as classes sociais, e os temas são igualmente variados.
Os contos estão recheados de acontecimentos curiosos, passagens pitorescas, citações clássicas, ensinamentos morais, relacionados à vida e aos costumes do século XIV na Inglaterra. Escrita em Inglês médio, a obra foi importante na consolidação deste idioma como língua literária em substituição ao francês e ao latim, ainda utilizados na época de Chaucer em preferência ao inglês.
Os Contos da Cantuária foram muito populares ao longo do século XV na Inglaterra, existindo atualmente 83 manuscritos medievais, dos quais vários estão completos. Nenhum deles é do punho do própro Chaucer. Uma versão famosa é o manuscrito Ellesmere, atualmente conservado na Califórnia, belamente decorado com iluminuras.
A primeira versão impressa dos Contos foi publicada em 1478 por William Caxton.
1
Whanne that April with his shoures sote
The droughte of March hath perced to the rote.
Canterbury Tales. Prologue. Line 1.
2
And smale foules maken melodie,
That slepen alle night with open eye,
So priketh hem nature in hir corages;
Than longen folk to gon on pilgrimages.
Canterbury Tales. Prologue. Line 9.
3
And of his port as meke as is a mayde.
Canterbury Tales. Prologue. Line 69.
4
He was a veray parfit gentil knight.
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